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Prova Paraná é aplicada na educação pública

  • Foto do escritor: EDUK
    EDUK
  • 18 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de nov. de 2019

Avaliação realizada em escolas estaduais e municipais mede nível de desempenho das escolas paranaenses

Por Beatriz Tedesco, Camille Casarini, Fernanda Xavier e Heloisa Bianchi

Foto ilustrativa (Fonte: Unsplash)


A Prova Paraná é uma avaliação diagnóstica aplicada pelo governo do estado para medir o nível de ensino da educação do Paraná. Apesar da Prova Brasil já ser aplicada no ensino fundamental e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ensino médio, a Prova Paraná surge como uma iniciativa de corrigir os pontos fracos da educação.


Giana Torrens, da Secretaria da Educação, conta que a ideia da Prova Paraná surgiu logo após a mudança do governo, quando o novo secretário da educação, Renato Feder, assumiu o cargo. Seu intuito era desenvolver novos métodos para que os professores conseguissem ter uma avaliação trimestral dos alunos e melhor auxiliá-los. “O maior desafio durante o processo de desenvolvimento da prova, foi sem dúvida, o tempo, uma vez que, o secretário assumiu em janeiro e a primeira etapa da Prova Paraná ocorreu em março”.


Para a pedagoga Kelly Guenza, avaliações como a Prova Paraná são ferramentas para auxiliar no ensino: “ajudam se forem utilizadas como sondagem para que sejam traçadas estratégias concretas de atuação para solucionar os problemas”.


Contudo, a pedagoga ressalta que essas estratégias com intuito de melhorias, após traçado um diagnóstico, não deveriam ser somente aplicadas para estudantes: “os professores devem ter treinamentos mais efetivos para que essas estratégias possam ser colocadas em prática com mais significados para toda equipe escolar”.


Por fim, Kelly ressalta que muitas vezes a intenção na hora da realização de uma avaliação como a Prova Paraná, é boa, mas o programa pós-prova para aplicar a melhora no ensino acaba se fragilizando.


Para Amanda Maia, estudante do terceiro ano do ensino médio de uma rede pública estadual de ensino, por meio da Prova Paraná o poder público realmente tem como identificar o nível de desempenho dos alunos e escolas. A estudante considerou o grau de dificuldade do exame razoável e se sentiu preparada pela sua escola para a realização da avaliação. Porém, Amanda critica o tempo estipulado para fazer a prova, que foi de duas horas, o que para ela foi muito curto para responder todas as questões com atenção.


Miguel Ferreira, de 17 anos, também estudante do terceiro ano do ensino médio de uma escola da rede pública estadual, afirma ter gostado muito do objetivo geral da prova e para ele, se de fato for ajudar a formalizar melhor os conteúdos para as próximas gerações de estudantes da rede estadual é útil. “Para mim, a prova demonstrou o interesse da Secretaria da Educação em ensinar o que o aluno precisa aprender. Foi uma prova bem desenvolvida, com uma relativa variedade nos conteúdos dos exercícios. Alguns exercícios fáceis e outros com um grau de dificuldade maior”.


Ferreira afirma ter se sentido preparado, embora muitas coisas que ele sabia, não foram ensinadas para ele em instituições da rede pública. Ele acredita que a ideia da prova é boa, “o que resta é a Secretaria de Educação utilizar com sabedoria os resultados das provas para alcançar os objetivos”.


Já Nicolas Bieberbach, de 18 anos, colega de classe de Miguel, acredita que não estava tão preparado para a prova. “Eu achei que estava em um nível bom, perguntas fáceis e difíceis. As mais fáceis foram as de interpretação e algumas de matemática”. Bieberbach diz que a prova pode ter uma importância em avaliar e o ensino e acha interessante a ideia da aplicação, mas, de acordo com ele, os alunos não levam a sério.

 
 
 

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