
ÂMBITO NACIONAL
"Poucas universidades tem pesquisa e dessas poucas,
grande parte, está na iniciativa privada."
A declaração foi dada por Bolsonaro durante uma entrevista postada no Facebook do presidente. No entanto, o artigo Fábricas de conhecimento contém dados de investimentos para pesquisas em universidades privadas e públicas e a Web Science da Clarivate Analytics disponibilizada pela USP destaca que a maior parte das pesquisas publicadas vêm de universidades públicas. Conforme o ranking de produção científica (2014-2018), das 50 instituições listadas com maior número de pesquisas publicadas, estão 36 universidades federais, sete universidades estaduais, cinco institutos de pesquisa, um instituto federal e uma universidade privada (PUCPR). O Ranking Universitário da Folha (RUF) confirma e detalha o cenário.
Checado por Luca Matheus

"Ranking do CWUR (Center for World University Rankings)
coloca a UNB, a UFBA e a UFF não só entre as melhores
do país como entre as melhores do mundo."
A postagem foi encontrada no Twitter oficial da deputada Tabata Amaral. O site do ranking do CWUR (Center for World University Rankings) confirma as informações na lista "World's Top Universities", com dados das 1 mil melhores universidades segundo o CWUR. Na classificação, as três universidades mecionadas por Tabata Amaral . As universidades citadas estão entre as mais qualificadas do mundo a UNB em 737°, a UFF em 889° e a UFBA 985° colocação.
Checado por Thais Porsch

"Os investimentos em educação aumentaram significativamente, mas o desempenho nas áreas avaliadas caiu, o que sugere
que o emprego de mais recursos não conduz necessariamente
a uma educação de melhor qualidade."
* Carlos Nadalim
Na declaração do secretário de alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, em seu blog pessoal Como Educar seus Filhos, ele usou dados estatísticos da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e do PISA (Programme for International Student Assessment) para afirmar que o investimento na área de educação não necessariamente configura qualidade do ensino. Realmente houve aumento no investimento em educação no período dos dados utilizados por ele, porém o investimento ainda é muito inferior àquele realizado pelos países desenvolvidos, que possuem uma educação de qualidade no ensino público, o que descaracteriza a afirmação dele de que investimento em educação não é sinônimo de qualificação no ensino. O ministro traz a informação de forma equivocada, visto que os dados utilizados foram confirmados, mas estão fora de contexto.
Checado por Gabriel Dittert

"Atualmente, grande parte das vagas nas universidades públicas são ocupadas por alunos de alta renda."
De acordo com pesquisas realizadas pela Andifes em 2018, 26,61% dos alunos têm renda de até meio salário mínimo, 26,93% de até um salário mínimo, e 16,61% de até um salário e meio, totalizando 70,2%. Ou, seja, dois terços dos universitários têm origem em famílias com renda média de salário mínimo e meio. Os dados desmistificam a ideia de que os alunos de universidades públicas pertencem às camadas sociais com rendas altas. Os dados são da 5ª Pesquisa de Perfil Socioeconômico dos Estudantes das Universidades Federais.
Checado por Carolina Andrade

“Alcançamos a marca de 1 milhão de alunos atendidos por internet banda larga. Com @Astro_Pontes e o ministro da educação, @AbrahamWeint, participamos de videoconferência com uma das escolas atendidas pelo programa. Vamos expandindo aos rincões do Brasil!”
O programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) atingiu 1 milhão de alunos atendidos por internet banda larga. A marca foi celebrada por videoconferência realizada, em abril entre o presidente da República Jair Bolsonaro, os ministros da Educação, Abraham Weintraub e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes com estudantes da Escola Estadual Calunga I, que fica na zona rural de Cavalcante (GO). No entanto, um quarto dos estudantes da rede pública não acessavam a Internet conforme a Pesquisa Nacional de Amostra e Domicícios (PNAD 2018) do IBGE. Dos 37,2 milhões de estudantes com 10 anos ou mais, 75,0% dos estudantes da rede pública acessaram a Internet, em contraste com 97,4% dos alunos da rede privada.

Checado por Helena Sbrissia
“Estima-se que três em cada dez brasileiros de 15 a 64 anos
(38 milhões de pessoas) são considerados
analfabetos funcionais (...).”
Em 6 de agosto de 2018, o à época candidato à presidência Guilherme Boulos (PSOL) afirmou em seu twitter que três a cada dez brasileiros de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais. Segundo estudo de 2018 'Indicador de Analfabetismo Funcional', realizado pelo Ibope Inteligência (por meio do Instituto Paulo Montenegro, os analfabetos funcionais são equivalentes a cerca de três em cada dez brasileiros, os quais têm muita dificuldade para fazer uso da leitura e da escrita e das operações matemáticas em situações da vida cotidiana, como reconhecer informações em um cartaz ou folheto ou ainda fazer operações aritméticas simples com valores de grandeza superior às centenas.
Checado por Isabela Lemos

Em uma live, Ministro da Educação Abraham Weintraub,
anunciou que aconteceria um corte de 30% nas universidades. Para explicar como ocorreria o corte, utilizou 100 chocolates, dizendo que desses 100 ele tiraria apenas três.
O ministro da Educação afirmou que o corte seria de 30% das verbas não obrigatórias das universidades, quando, no entanto, essas verbas equivalem a 3,4% da receita total das universidades. Abraham Weintraub disse que de 100 chocolates, três representavam o corte. Realmente, de 100 apenas três representavam o corte, já que seria 3,4% da receita, porém, antes disso, ele ainda dizia que era 30%, portanto ele errou o percentual.
Checado por Matheus Zilio

“Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB que
a média de países desenvolvidos. Em 2003 o MEC gastava cerca de R$30bi em Educação e em 2016, gastando 4 vezes mais, chegando a cerca de R$130 bi, ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)”.
Conforme o relatório Education at a Glance: OCDE indicators, fonte oficial de informações sobre a situação da educação no mundo, o Brasil investe uma fatia relativamente grande tanto de seu produto interno bruto (PIB) quanto de seu gasto público total em educação, no entanto, o gasto por aluno ainda é muito inferior ao da maioria dos países membros e parceiros da OCDE. Segundo o documento, que traz dados da estrutura, do financiamento e do desempenho de sistemas educacionais, baixos níveis de escolarização são geralmente associados a altos índices de desigualdade de renda.
Checado por Thiliane Leitoles

"Alfabetização Acima de Tudo"
O governo anunciou que cumpriu todas as 35 metas previstas para os 100 primeiros dias de mandato. O programa Alfabetização Acima de Tudo procura zerar os índices de analfabetismo no Brasil, no entanto, não foram detalhadas as ações. Confira a entrevista sobre o tema.
Checado por Anelise Wickert

Programa Ciência na Escola (PCE) lançou chamadas públicas para promover a educação científica na Educação Básica, capacitando professores e alunos.
No dia 11 de Abril o Governo comemorou os 100 primeiros dias de governo anunciando que todas as 35 metas propostas haviam sido cumpridas. Entre elas estava lançar chamda públicas para o programa Ciência na Escola. No dia 9 de Abril de 2019, o CNPq lançou o edital para convocar projetos e professores para fazer parte do programa.
Checado por Deborah Neiva

Cumprimento da meta de regulamentação
do ensino domiciliar
Entre as 35 metas prioritárias do governo Bolsonaro, lançadas em janeiro está o item de regulamentação do ensino domiciliar para incentivar a educação em casa. O tema é polêmico e foi discutido por dois especialistas com posicionamentos distintos. Acompanhe a entrevista.
Checado por Gabriel Domingos

Campanha Nacional de prevenção ao suicídio e à automutilação de crianças, adolescentes e jovens
A iniciativa, segundo o Governo, promove uma maior conscientização da sociedade civil sobre o tema e desencadeia ações mais articuladas dos órgãos do poder público que lidam com a temática gerando uma diminuição nos casos de suicídio e automutilação que nos últimos anos vêm crescendo exponencialmente no país. No entanto, profissionais da área problematizam a abordagem, ouça o programa especial sobre o tema.
Checado por Mariane Pereira

